domingo, 20 de dezembro de 2015

“Os poderosos podem me mostrar o seu poder, mas os bebês me mostram o paraíso”.

O Rio de Janeiro andou atraindo as atenções do mundo todo ao receber a Jornada Mundial da Juventude de 2013 e a Copa do Mundo de 2014, além de estar prestes a sediar os Jogos Olímpicos de 2016. 

Enquanto os holofotes davam amplo destaque à Cidade Maravilhosa, uma mulher salvou mais de 3.000 crianças condenadas ao aborto nas favelas da Baixada Fluminense, praticamente sem chamar atenção nenhuma, nem sequer no próprio país.
Tudo começou de maneira muito simples, há vinte e três anos.

Maria das Dores Hipólito Pires, mais conhecida como Dóris Hipólito, levava uma vida relativamente confortável como professora de história e geografia. A direção da escola onde ela dava aulas lhe pediu que ajudasse algumas das meninas que estavam sofrendo as consequências devastadoras de terem abortado.

Dóris juntou material pró-vida para tentar ajudar aquelas meninas e espalhou o material e a missão entre outros paroquianos. Pouco tempo depois, sentiu a moção interior de promover um rosário público no dia 13 de cada mês, ocasião em que também distribuía folhetos pró-vida. Com o apoio do bispo dom Werner Siebembrok e da Legião de Maria, o pequeno grupo formado por Dóris começou a ajudar, nas periferias e favelas, as mulheres que achavam que não tinham nenhuma alternativa a não ser abortar.

Embora o aborto seja ilegal na maioria dos casos no Brasil, existem muitas “clínicas” que os realizam ilegalmente na Baixada Fluminense, uma região com 3 milhões de cidadãos e com muitas carências sociais.
Dóris vai até a porta dessas “clínicas” e tenta conversar com essas mães, muitas das quais são dependentes químicas e/ou estão sofrendo intensa pressão de terceiros para abortar. Ela as incentiva a ter os filhos, oferecendo-lhes apoio para continuarem a gravidez e, principalmente, para transformarem as suas vidas.

Oito anos atrás, Dóris deu um passo muito corajoso com o apoio da própria família: largar o emprego e passar a trabalhar em tempo integral por aquelas mulheres desesperadas. Em 2007, ela encontrou uma mulher sem-teto, grávida, com deficiências físicas e mentais, que vivia debaixo de um viaduto. Dóris alugou uma pequena casa para cuidar dela. 

Não demorou quase nada para que aparecesse na casa uma segunda mulher grávida também esmagada por necessidades extremas. E outra, e mais outra, e mais outra. Dóris então estabeleceu formalmente a Casa de Amparo Pró-Vida.

Além de manter um lugar seguro e cheio de carinho para cuidar dessas mulheres e dos seus filhos, Dóris ajudou a montar centros pró-vida em igrejas locais para que as mulheres grávidas contassem com mais assistência. Tanto nestes centros quanto na Casa de Amparo, as mulheresgrávidas encontram formação profissional, atendimento médico e um lugar onde trabalhar e viver com dignidade, suprindo as necessidades dos bebês.

Muitas das mulheres que Dóris recebeu se tornaram voluntárias neste mesmo trabalho. A filha de uma das mulheres que ela ajudou há vinte anos é hoje voluntária no acolhimento e no cuidado de outras mulheres em situação de grande vulnerabilidade.

A pressão política vem aumentando muito no Brasil para que o aborto livre seja legalizado no país. Há grupos de ideologia feminista radical que trabalham contra a ação pró-vida realizada por Dóris. Ela já recebeu telefonemas ameaçadores, inclusive com ameaças de morte. Uma mulher que foi inspecionar a Casa de Amparo viu as fotos das crianças que foram salvas do aborto e chegou a exclamar: “Esta casa nunca deveria ter existido!”.

Hoje, Dóris e sua família confiam na Providência Divina para prover as suas necessidades e as de todas as pessoas que são atendidas na Casa de Amparo. Ela espera ampliar as instalações e já conta com a doação de um terreno, mas o projeto está paralisado por falta de fundos. Mesmo com suas limitações, Dóris já testemunhou o triunfo da vida de 160 crianças que foram salvas de abortos ilegais só neste ano.

Dificuldades à parte, Dóris continua firme, sustentada por Deus e pela força da esperança que irradia do rosto das crianças retratadas na sua parede. E quando as coisas ficam particularmente difíceis, ela recita para si mesma: “Os poderosos podem me mostrar o seu poder, mas os bebês me mostram o paraíso”.

Para saber mais sobre Dóris Hipólito e para ajudar na sua incrível missão, acesse: https://www.gofundme.com/hub754 

Você pode acessar também:     
http://www.casadagestanteprovida.com.br/   


Fonte:http://www.bibliacatolica.com.br/blog/destaque-brasileiro-na-midia-catolica-internacional-mulher-carioca-salvou-3-000-bebes-do-aborto/





Deus é Amor e Humor

O Papa Pio XI (Papa de 1922 à 1939) tinha a reputação de ser sério, mas no entanto ele tinha um senso de humor refinado. Um pintor insistiu para que o Papa o deixasse fazer uma pintura sobre ele. 

O artista então pintou em um grande quadro o rosto do Papa Pio XI. Mas ao mostrar ao Papa, ele não se reconheceu naquela pintura. No final, o pintor pediu ao Papa de escrever com seu pincel uma pequena frase no canto do quadro.

Pio XI então escreveu : ‘‘ João, capitulo 6, versiculo 20.’’

O pintor, surpreso, perguntou ao Papa : ‘‘ O que diz essa citação ?’’

O Papa lhe respondeu : ‘‘ Não tenhais medo, sou eu !’’





A alegria do encontro

Na liturgia de hoje vemos a Virgem Maria que vai ao encontro de sua prima Isabel. Maria não vai de qualquer jeito, ela vai apressadamente. E como lemos no Evangelho, esse encontro foi um encontro jubiloso, cheio de alegria !

A Virgem Maria tinha acabado de receber a visita do Arcanjo Gabriel que lhe anunciou que dela nasceria o Filho de Deus, o Senhor, o Rei dos reis. Maria poderia muito bem reclamar o direito de ser servida pois afinal, literalmente ela estava com ‘‘ o Rei na barriga’’ ! Mas não, ela decide ir até a sua prima, ela vai apressadamente, cheia de disposição e alegria para contemplar a Promessa de Deus e se colocar ao serviço de sua parente.

O Papa Francisco têm insistido sobre a cultura do encontro, sobre o fato de que precisamos ir ao encontro do outro. Sim, é verdade, nem sempre temos prazer em estar com certas pessoas, as vezes é pesado estar na companhia de tal pessoa, mas nós, enquanto cristãos somos chamados à deixar nossa zona de conforto para irmos ao encontro do outro.

No século XX Sartre, um grande filósofo francês disse que ‘‘o inferno é o outro.’’ No Evangelho, Cristo, o Filósofo por excelência nos ensina que podemos encontrá-lo no outro, no próximo, sendo assim, o outro não é o meu inferno mas sim o meu céu pois posso encontrar o Senhor nele.

Que a Virgem Maria nos ajude a sairmos da nossa zona de conforto para irmos ao encontro do outro, com alegria e disposição.